
terça-feira, novembro 28, 2006
Às 7:30 lá estávamos nós à beira da Igreja Matriz, ansiosos pela chegada do autocarro da Câmara Municipal da Trofa que nos iria levar a Setúbal.
Depois de colocado todo o material na mala e de esperarmos pelos mais atrasados lá fomos nós para aquela que se mostrou uma das melhores experiências das nossas vidas!
No decurso da viagem, fizemos duas paragens em estações de serviço. Chegados ao local onde iríamos pernoitar, a sede dos escuteiros de Setúbal, tratamos logo de dividir tarefas essenciais para todos os dias se resumiam a :
- Recolha do lixo e depósito nos locais apropriados;
- Limpeza da casa de banho;
- Limpeza da sala onde íamos passar aquela noite;
- Responsáveis pelo material;
- Cozinheiros;
- Responsáveis pelo carregamento de tendas e material de cozinha durante os raids.
Fomos agradavelmente bem recebidos pelo chefe e pioneiros da III secção que nos mostraram as instalações e os recursos disponíveis naquela sede. Seguidamente almoçamos no terraço e conversamos em grupo sobre o que havia a fazer à tarde.
Depois de almoçarmos, e de lavarmos a loiça, fomos passear pela cidade, visitar vários sítios e ver as paisagens como por exemplo a península de Tróia onde iríamos pernoitar no dia seguinte.
Quando demos por nós já estava na hora de voltarmos para a sede para jantarmos. E assim, o cozinheiro de cada equipa foi às compras enquanto o resto do grupo fazia as outras tarefas referidas em cima.
Depois de tudo arrumado e de termos jantado o grupo juntou-se todo e conversamos entre nós
Passamos uma noite extremamente agradável ao som de músicas escutistas acompanhadas de viola. O bom humor estava sempre presente no nosso grupo.E assim foi o nosso primeiro dia do acampamento.
Depois de uma noite em que ninguém conseguiu dormir, devido ao “assalto” que ocorreu pela noite e ao susto que nos pregaram os escuteiros daquele local (tudo uma brincadeira de praxe!), fomos preparar-nos para irmos para Tróia. Levantamo-nos, arrumamos tudo e nas mochilas levamos o essencial (saco-cama, alguma comida, roupa quente, etc. …). Estávamos então todos prontos para caminhar até ao porto para apanharmos o barco que nos levaria até Tróia.
Quando chegamos ao porto esperámos um bocado para que alguns fossem comprar as coisas essenciais para fazermos sandes, porque em Tróia não teríamos nenhuma loja onde as comprar. Depois alguns foram comprar os bilhetes. Quando já estávamos dentro do barco vimos alguns actores dos Morangos com Açúcar! Foi muito giro, algumas raparigas foram tirar fotos, falar com eles, etc.…
Durante a viagem de barco muitos ainda estavam na esperança de encontrar golfinhos, mas infelizmente não foi possível, porque eles não apareceram L.
Quando chegamos a Tróia caminhamos um pouco porque teríamos de chegar à praia, local onde iríamos ficar. Depois de termos pousado as coisas fomos logo refrescar-nos, com um bom banho no mar. Ficamos lá durante algum tempo a “brincar”, etc. Depois algumas pessoas foram caminhar pela praia, e quando voltaram fizemos uns papagaios por equipa. O que venceu/ voou foi o da equipa Luther King.
Depois de preparamos as sandes, comemos, e á noite fomos fazer um jogo que tinha sido organizado pela chefia. A equipa que venceu foi a Golfinho.
Por fim, fomos dormir, embora aquele dia não tinha sido o mais cansativo porque os piores anda estavam para vir.
sexta-feira, novembro 24, 2006
Acordamos. A excitação de estarmos em Tróia associada ao calor que se fazia sentir e à quantidade de areia que tínhamos dentro dos sacos-cama, fez-nos levantar. O dia começou com um bom e desejado banho nas águas do rio Sado, que apesar de atribulado (devido ao frio que sentimos depois) não deixou de ser divertido.
De mochilas às costas(depois de tudo arrumado) voltamos, de ferry-boat, para a sede do agrupamento em Setúbal. Depois do almoço partimos finalmente em direcção a Outão. A caminhada foi agradável. No entanto, à chegada, talvez devido ao cansaço, surgiram algumas desavenças. O ambiente não era o melhor, mas mesmo assim alguns aproveitaram o fim da tarde para se deliciarem nas águas do rio.
A noite caiu, com o estômago a dar horas e o jantar a tardar….Com o sono e o frio que se faziam sentir, muitos foram-se deixando envolver pelo cansaço e o debate previsto para essa noite foi adiado. Tempo de erguer as tendas e nos metermos dentro delas, há que salientar também o facto da excessiva quantidade de repelente usado.
Podemos dizer que, quanto ao ambiente no grupo, talvez tenha sido um dia com algumas confusões, mas tudo foi agradavelmente ultrapassado, contribuindo para os dias seguintes que passamos, serem igualmente bons.